sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

BELEZA É PARADIGMA?

BELEZA É PARADIGMA?
Em cada povo, cultura, raça ou nação a beleza tem seu paradigma...
Esses paradigmas nos levam a pensar em repensar o nosso conceito de beleza...
Do outro lado do Atlântico, na contramão do mode­lo ditado pelas “anoréxicas” top models, há mulheres que não medem esforços para ostentar uma silhueta bem aci­ma do manequim 48 (ai, eu quero morar lá.....rrrsss).
De acordo com um estudo desen­­vol­vido pela Universidade de Yale, Estados Unidos, algumas comunidades africanas associam a gordura à rique­za e à saúde. Mulheres solteiras do Níger, África Ocidental, fazem uso indiscriminado de suple­mentos alimentares e medicamentos para abrir o apetite. Detalhe: o país tem um dos menores índices de desen­vol­vimento humano do planeta (IDH), adotado pela Or­ga­niza­ção das Nações Unidas para medir a riqueza e o bem-estar das nações.
Há quem opte pela escarificação, eventualmente uma mutilação, ou então, perfuração, mutilação, redução dos pés, tatuagem; vale tudo para que o homem se identifique dentro de seu grupo social, de acordo com sua cultura. Os padrões de beleza, neste contexto, são muito relativos, embora seja a mulher, muitas vezes, quem use esses “acessórios” para ser considerada mais bela e sensual.
Sem viajar muito, encon­tramos no Brasil indígenas de várias tribos que usam da tração para aumentar partes do corpo, como o lóbulo da orelha, o nariz e os lábios. Isso quando não o fazem com a finalidade de se protegerem contra doen­ças e maus espíritos ou para realçar a beleza. As mulheres xinguanas, por exemplo, costumam se utilizar do uluri, um pequeno triângulo de líber, como única “in­dumentária”. Colocado sobre o púbis e amarrado à cintura com fio de buriti, sua presença significa que ela não está disponível ao sexo.
É na África também que encontramos hábitos culturais antigos, que persistem até hoje, verdadeiras aberrações, como as mutilações sexuais femininas. Mesmo com a criação, em 12 de fevereiro de 2004, do dia pela Abolição das Mutilações Genitais Femininas, a prática ainda resiste. É feita em meninas, muitas vezes, ainda bebês. As mutilações são consideradas como rituais de feminilidade, e têm um papel determinante no processo de socialização das meninas, rumo à idade adulta, e na construção de uma identidade africana étnica. Na Mauritânia, a não-excisada não tem o direito de ser enterrada com os rituais tradicionais. Para não ser considerada “impura”, seu clitóris é cortado por ocasião da lavagem do corpo.
Escarnificações na pele
Entre as mulheres berberes do norte da África, o costume são as tatuagens e técnicas feitas com hena nos pés e nas mãos, semelhantes a meias e luvas, transmitidas de mãe para filha. Embora sejam decorativas, em muitos casos, seu principal objetivo é proteger contra forças sobrenaturais. Espécie de talismã, devem assegurar a saúde e o bem-estar da pessoa. No passa­do, também serviam para identificar os membros de uma determinada tribo. Denominados siyala, os desenhos embelezam e ajudam a promover a fertilidade. São usados pelas mulheres, principalmente durante a puberdade.

Na Índia, além de trazerem boa sorte, a essas pinturas chamadas mehendi (em sânscrito), bastante usadas em celebrações religio­sas, em especial em festas de casamento, são atribuídos poderes mágicos. Na véspera, a noiva é tatuada com desenhos que simbolizam ener­gias positivas, purificação, saúde e riqueza. Nessa ocasião, ela se reúne com suas amigas para discutir os temas do casamento, enquanto pintam-se umas as outras. A arte mehendi era praticada na Mesopotâmia, mais tarde, entre os egípcios; foi incorporada à tradição hindu no século 12. É utilizada também em batizados e enterros, sempre com o intuito religioso.
Na Índia, além de trazerem boa sorte, a essas pinturas chamadas mehendi (em sânscrito), bastante usadas em celebrações religio­sas, em especial em festas de casamento, são atribuídos poderes mágicos. Na véspera, a noiva é tatuada com desenhos que simbolizam ener­gias positivas, purificação, saúde e riqueza. Nessa ocasião, ela se reúne com suas amigas para discutir os temas do casamento, enquanto pintam-se umas as outras. A arte mehendi era praticada na Mesopotâmia, mais tarde, entre os egípcios; foi incorporada à tradição hindu no século 12. É utilizada também em batizados e enterros, sempre com o intuito religioso.
Enfim, se fôssemos falar aqui sobre os paradigmas de beleza do ponto de vista cultural, esse post daria “pano pra manga”.
O que nós queremos é refletir sobre a nossa própria maneira de interpretar a beleza, e se nessa busca representamos de fato quem somos na nossa essência, ou estamos no personagem?
O QUE É BELEZA PRA VOCÊ?
Reflitam meninas....
Bjbjbjbjbj,
Ligia Lima
Consultora Visagista