(Texto de PHILIP HALLAWELL)
Será que todos nós temos a mesma concepção dessa palavra?
Para nós profissionais de beleza, é fundamental definí-la, o que não é fácil.
Artistas, escritores e filósofos debatem essa questão há séculos.
É importante diferenciar entre “bonito” e “belo”.
Há pessoas belas, que não são bonitas, e há pessoas bonitas, que não consideramos belas.
É importante diferenciar entre “bonito” e “belo”.
Há pessoas belas, que não são bonitas, e há pessoas bonitas, que não consideramos belas.
Na arte, um quadro belo nem sempre retrata algo bonito e a representação de algo bonito nem sempre resulta num quadro belo. Então evidentemente há uma diferença.
O bonito se refere somente a questões estéticas exteriores, como harmonia de proporções e do conjunto, ou ao que é agradável ao olhar.
O bonito se refere somente a questões estéticas exteriores, como harmonia de proporções e do conjunto, ou ao que é agradável ao olhar.
A beleza envolve algo mais profundo, além disso.
Quando falamos em beleza, geralmente a relacionamos a uma qualidade.
A beleza expressa algo, seu conteúdo. Quando vemos alguém como belo, é porque expressa algo que admiramos, como força, bondade ou alegria..
Quando falamos em beleza, geralmente a relacionamos a uma qualidade.
A beleza expressa algo, seu conteúdo. Quando vemos alguém como belo, é porque expressa algo que admiramos, como força, bondade ou alegria..
As qualidades de uma pessoa se manifestam naturalmente no rosto harmoniosamente, enquanto suas fraquezas desequilibram o conjunto.
Por isso, também é preciso saber ressaltar os pontos fortes e diminuir os pontos fracos.
Uma pessoa não consegue ser bela tentando ser algo que não é.
É possível criar numa pessoa uma imagem de força, por exemplo. Mas, se a pessoa não for forte, essa imagem será opaca, sem transparência, e não será convincente, por não ter conteúdo. Será somente uma máscara, talvez bonita, mas não bela.Isso explica porque uma pessoa bonita, com traços perfeitos e proporções ideais, pode ser “sem graça”.
A harmonia e a estética em si não são beleza.
É preciso algo mais, o conteúdo, materializado com transparência.
Por isso, também é preciso saber ressaltar os pontos fortes e diminuir os pontos fracos.
Uma pessoa não consegue ser bela tentando ser algo que não é.
É possível criar numa pessoa uma imagem de força, por exemplo. Mas, se a pessoa não for forte, essa imagem será opaca, sem transparência, e não será convincente, por não ter conteúdo. Será somente uma máscara, talvez bonita, mas não bela.Isso explica porque uma pessoa bonita, com traços perfeitos e proporções ideais, pode ser “sem graça”.
A harmonia e a estética em si não são beleza.
É preciso algo mais, o conteúdo, materializado com transparência.
Uma vez que sua imagem esteja estabelecida, com harmonia, uma pessoa bela não precisa se produzir com nada especial.
Pode usar tanto um jeans e camiseta quanto um vestido de grife. É sempre admirada, porque tem conteúdo, materializado com harmonia, e é completa em si.
O visagista revela a beleza de cada um, que irradia do seu interior, usando o conhecimento da linguagem visual para criar uma imagem harmônica e estéticamente bonita.
As pessoas tornam-se belas, sendo elas mesmas.
(Texto de PHILIP HALLAWELL)
(Texto de PHILIP HALLAWELL)